NEXT DATES:

EventCityDate
TBA

TRACKS

BIOGRAFIA

Quando o Beat escreve a historia.

Aos 2 anos, enquanto muitas crianças brincavam com blocos de montar, Lipee enfrentava a sua primeira grande prova: um acidente numa ourivesaria deixou marcas físicas que o acompanhariam para sempre. As cirurgias preencheram grande parte da sua infância, mas a família encontrou na natação um caminho. Aos 6 anos, as primeiras braçadas; aos 16, o pódio no Circuito Catarinense de Maratonas Aquáticas.
Enquanto o corpo se adaptava às piscinas, os ouvidos educavam-se nos bares que o seu pai gerenciava — na antiga X Music Hall e El Divino, locais que, na época, agitavam a cena da música eletrónica em Florianópolis. Mais tarde, o espaço tornou-se a Pacha e, depois, o Stage Music Park. Foi ali, entre cabos de som, discos de vinil e CDs oferecidos por DJs, que nasceu a sua fascinação pelos decks. Aos poucos, a percussão da fanfarra escolar e as mixes que ouvia foram criando um novo sonho.
Em 2020, quando o mundo parou, com os eventos do seu próprio bar cancelados e a noite adormecida, Lipee começou a atuar em raves e after-parties que resistiam — onde a música sobrevivia contra todas as probabilidades.
Era o início profissional — não por glamour, mas por necessidade pura.
Sonhava alto: imaginava-se a tocar nos templos da música eletrónica brasileira, como El Fortín, Warung, Terraza e Green Valley. Mas a realidade pós-pandemia era outra: restrições de público, orçamentos reduzidos e poucas contratações. Foi então que percebeu: o que começara como um sonho distante precisava tornar-se uma profissão real. Misturava em qualquer lugar que lhe desse espaço, transformando frustração em técnica.
Deixou o Brasil não por escolha, mas por necessidade.
— “Senti-me expulso da minha própria vida”, confessa.
Com sonhos interrompidos e desilusões pessoais, a mudança para Portugal em 2021 parecia mais um recomeço difícil. Mas Lipee já estava habituado a transformar adversidade em combustível. Com a mesma disciplina dos tempos de atleta, dedicou-se à música — agora não como ouvinte, mas como criador.
No Algarve, encontrou mais do que refúgio: descobriu uma cena musical pulsante que o acolheu. Começou a atuar em festas locais, onde a sua bagagem única e a ligação com o público rapidamente chamaram atenção. Quando questionado sobre a adaptação à cena portuguesa, Lipee responde:
— “A música sempre foi a minha língua materna. No Algarve, finalmente encontrei pessoas que falam o mesmo idioma.”
Esta não é uma história sobre fama.
É sobre encontrar o próprio ritmo quando a vida tenta impor silêncio.
É sobre transformar ausência em presença, dor em batida, exílio em casa.
No sul de Portugal, Lipee encontrou mais do que um novo palco — encontrou um lar musical. A técnica apurada durante a pandemia, aliada à sua história única, conectou-o rapidamente à cena local e neste periodo, Lipee ja passou por:

Portugal

Faro – ART HAUS (Cocktailroom)
Tojeiro – Friday Happiness(Pizza Night)
Lisboa – K Urban Beach, OKAH Rooftop;
Portimão – Edds Beach Club,Lowko Sunset (kokoa Beach), Ocean Club;
Albufeira – Casa do Cerro, EDIT
Quarteira – Rosa Branca Rooftop, AGUA CLUB(Grupo Nossolo);
Lagos – Grand Café, BoomShaka Party Boats,
Alvor – Sports Alvor, Beer

Ainda no BRASIL(Antes de 2021)

Floripa – Rolê da Ponte
Balneário Camboriú – TAJ Bar
Guarda do Embaú – Grecco Beach Club
Palhoça – Budah Tech
Biguaçu – After Do Jhony

LOW PROFILE, idealizado em parceria com Doog Leef, representa a maturidade de uma carreira construída na persistência. O projeto já é abraçado pela maioria dos artistas locais, com agenda regular, presença na rádio, um podcast semanal e eventos que vão dos sunsets aos ambientes mais alternativos da região.

O fim a de uma jornada. O início de todas as outras

When the Beat Writes Its Own Story

At age two, while most kids were playing with building blocks, Lipee was facing his first real trial—an accident at a jewelry workshop left him with scars that would last a lifetime. Surgeries filled much of his childhood, but his family found an outlet in swimming. By six, he was taking his first strokes; by sixteen, he stood on the podium at the Santa Catarina Open Water Circuit.

While his body adapted to the water, his ears were being trained in the bars his father managed—X Music Hall and El Divino, back when they were the spots shaping Florianópolis’ electronic music scene. Later, those same spaces morphed into Pacha and then Stage Music Park. It was there, tangled in sound cables, vinyl records, and CDs handed to him by DJs, that his obsession with the decks took root. The rhythms of school band percussion and the mixes he absorbed slowly rewired his dreams.

Then 2020 hit. With his own bar’s events canceled and nightlife at a standstill, Lipee started playing underground raves and after-hours parties—where the music refused to die.

This wasn’t some glamorous launch. It was pure necessity.

He dreamed big: headlining Brazil’s electronic temples—El Fortín, Warung, Terraza, Green Valley. But post-pandemic reality was harsh: crowd caps, slashed budgets, barely any gigs. That’s when it hit him—his far-off dream needed to become a real craft. He mixed wherever they’d give him a slot, turning frustration into skill.

Leaving Brazil wasn’t a choice. It was exile.
“I didn’t leave—I was pushed out of my own life,” he admits.

By 2021, with dreams derailed and personal setbacks, landing in Portugal felt like another hard reset. But Lipee had spent a lifetime turning obstacles into fuel. With the same discipline he’d once used in the pool, he threw himself into music—no longer just a listener, but a creator.

In the Algarve, he found more than refuge—he found a scene that embraced him. Gigs at local parties followed, where his unique story and connection with the crowd quickly stood out. Ask him about fitting into Portugal’s circuit, and he’ll say:
“Music was always my mother tongue. Here, I found people who speak it fluently.”

This isn’t a story about fame.
It’s about finding your rhythm when life tries to silence you.
Turning absence into energy, pain into basslines, exile into belonging.

In southern Portugal, Lipee didn’t just land gigs—he found a home for his sound. The technical edge he honed during lockdown, paired with his raw backstory, made him a fast favorite.

The Résumé
PORTUGAL
Faro – ART HAUS (Cocktail Room)
Tojeiro – Friday Happiness (Pizza Night)
Lisbon – K Urban Beach, OKAH Rooftop
Portimão – Edds Beach Club, Lowko Sunset (Kokoa Beach), Ocean Club
Albufeira – Casa do Cerro, EDIT
Quarteira – Rosa Branca Rooftop, AGUA CLUB (Grupo Nossolo)
Lagos – Grand Café, BoomShaka Party Boats
Alvor – Sports Alvor, Beer

BRAZIL (Pre-2021)
Floripa – Rolê da Ponte
Balneário Camboriú – TAJ Bar
Guarda do Embaú – Grecco Beach Club
Palhoça – Budah Tech
Biguaçu – After Do Jhony

LOW PROFILE, his project with Doog Leef, is where grit meets groove. Already a staple—regular radio play, a weekly podcast, and bookings from sunset sessions to the Algarve’s most alternative corners.

The closing of one chapter. The first beat of the next.

FOTOS

NEXT DATES:

EventCityDate
TBA

TRACKS

BIOGRAFIA

Quando o Beat escreve a historia.

Aos 2 anos, enquanto muitas crianças brincavam com blocos de montar, Lipee enfrentava a sua primeira grande prova: um acidente numa ourivesaria deixou marcas físicas que o acompanhariam para sempre. As cirurgias preencheram grande parte da sua infância, mas a família encontrou na natação um caminho. Aos 6 anos, as primeiras braçadas; aos 16, o pódio no Circuito Catarinense de Maratonas Aquáticas.
Enquanto o corpo se adaptava às piscinas, os ouvidos educavam-se nos bares que o seu pai gerenciava — na antiga X Music Hall e El Divino, locais que, na época, agitavam a cena da música eletrónica em Florianópolis. Mais tarde, o espaço tornou-se a Pacha e, depois, o Stage Music Park. Foi ali, entre cabos de som, discos de vinil e CDs oferecidos por DJs, que nasceu a sua fascinação pelos decks. Aos poucos, a percussão da fanfarra escolar e as mixes que ouvia foram criando um novo sonho.
Em 2020, quando o mundo parou, com os eventos do seu próprio bar cancelados e a noite adormecida, Lipee começou a atuar em raves e after-parties que resistiam — onde a música sobrevivia contra todas as probabilidades.
Era o início profissional — não por glamour, mas por necessidade pura.
Sonhava alto: imaginava-se a tocar nos templos da música eletrónica brasileira, como El Fortín, Warung, Terraza e Green Valley. Mas a realidade pós-pandemia era outra: restrições de público, orçamentos reduzidos e poucas contratações. Foi então que percebeu: o que começara como um sonho distante precisava tornar-se uma profissão real. Misturava em qualquer lugar que lhe desse espaço, transformando frustração em técnica.
Deixou o Brasil não por escolha, mas por necessidade.
— “Senti-me expulso da minha própria vida”, confessa.
Com sonhos interrompidos e desilusões pessoais, a mudança para Portugal em 2021 parecia mais um recomeço difícil. Mas Lipee já estava habituado a transformar adversidade em combustível. Com a mesma disciplina dos tempos de atleta, dedicou-se à música — agora não como ouvinte, mas como criador.
No Algarve, encontrou mais do que refúgio: descobriu uma cena musical pulsante que o acolheu. Começou a atuar em festas locais, onde a sua bagagem única e a ligação com o público rapidamente chamaram atenção. Quando questionado sobre a adaptação à cena portuguesa, Lipee responde:
— “A música sempre foi a minha língua materna. No Algarve, finalmente encontrei pessoas que falam o mesmo idioma.”
Esta não é uma história sobre fama.
É sobre encontrar o próprio ritmo quando a vida tenta impor silêncio.
É sobre transformar ausência em presença, dor em batida, exílio em casa.
No sul de Portugal, Lipee encontrou mais do que um novo palco — encontrou um lar musical. A técnica apurada durante a pandemia, aliada à sua história única, conectou-o rapidamente à cena local e neste periodo, Lipee ja passou por:

Portugal

Faro – ART HAUS (Cocktailroom)
Tojeiro – Friday Happiness(Pizza Night)
Lisboa – K Urban Beach, OKAH Rooftop;
Portimão – Edds Beach Club,Lowko Sunset (kokoa Beach), Ocean Club;
Albufeira – Casa do Cerro, EDIT
Quarteira – Rosa Branca Rooftop, AGUA CLUB(Grupo Nossolo);
Lagos – Grand Café, BoomShaka Party Boats,
Alvor – Sports Alvor, Beer

Ainda no BRASIL(Antes de 2021)

Floripa – Rolê da Ponte
Balneário Camboriú – TAJ Bar
Guarda do Embaú – Grecco Beach Club
Palhoça – Budah Tech
Biguaçu – After Do Jhony

LOW PROFILE, idealizado em parceria com Doog Leef, representa a maturidade de uma carreira construída na persistência. O projeto já é abraçado pela maioria dos artistas locais, com agenda regular, presença na rádio, um podcast semanal e eventos que vão dos sunsets aos ambientes mais alternativos da região.

O fim a de uma jornada. O início de todas as outras

When the Beat Writes Its Own Story

At age two, while most kids were playing with building blocks, Lipee was facing his first real trial—an accident at a jewelry workshop left him with scars that would last a lifetime. Surgeries filled much of his childhood, but his family found an outlet in swimming. By six, he was taking his first strokes; by sixteen, he stood on the podium at the Santa Catarina Open Water Circuit.

While his body adapted to the water, his ears were being trained in the bars his father managed—X Music Hall and El Divino, back when they were the spots shaping Florianópolis’ electronic music scene. Later, those same spaces morphed into Pacha and then Stage Music Park. It was there, tangled in sound cables, vinyl records, and CDs handed to him by DJs, that his obsession with the decks took root. The rhythms of school band percussion and the mixes he absorbed slowly rewired his dreams.

Then 2020 hit. With his own bar’s events canceled and nightlife at a standstill, Lipee started playing underground raves and after-hours parties—where the music refused to die.

This wasn’t some glamorous launch. It was pure necessity.

He dreamed big: headlining Brazil’s electronic temples—El Fortín, Warung, Terraza, Green Valley. But post-pandemic reality was harsh: crowd caps, slashed budgets, barely any gigs. That’s when it hit him—his far-off dream needed to become a real craft. He mixed wherever they’d give him a slot, turning frustration into skill.

Leaving Brazil wasn’t a choice. It was exile.
“I didn’t leave—I was pushed out of my own life,” he admits.

By 2021, with dreams derailed and personal setbacks, landing in Portugal felt like another hard reset. But Lipee had spent a lifetime turning obstacles into fuel. With the same discipline he’d once used in the pool, he threw himself into music—no longer just a listener, but a creator.

In the Algarve, he found more than refuge—he found a scene that embraced him. Gigs at local parties followed, where his unique story and connection with the crowd quickly stood out. Ask him about fitting into Portugal’s circuit, and he’ll say:
“Music was always my mother tongue. Here, I found people who speak it fluently.”

This isn’t a story about fame.
It’s about finding your rhythm when life tries to silence you.
Turning absence into energy, pain into basslines, exile into belonging.

In southern Portugal, Lipee didn’t just land gigs—he found a home for his sound. The technical edge he honed during lockdown, paired with his raw backstory, made him a fast favorite.

The Résumé
PORTUGAL
Faro – ART HAUS (Cocktail Room)
Tojeiro – Friday Happiness (Pizza Night)
Lisbon – K Urban Beach, OKAH Rooftop
Portimão – Edds Beach Club, Lowko Sunset (Kokoa Beach), Ocean Club
Albufeira – Casa do Cerro, EDIT
Quarteira – Rosa Branca Rooftop, AGUA CLUB (Grupo Nossolo)
Lagos – Grand Café, BoomShaka Party Boats
Alvor – Sports Alvor, Beer

BRAZIL (Pre-2021)
Floripa – Rolê da Ponte
Balneário Camboriú – TAJ Bar
Guarda do Embaú – Grecco Beach Club
Palhoça – Budah Tech
Biguaçu – After Do Jhony

LOW PROFILE, his project with Doog Leef, is where grit meets groove. Already a staple—regular radio play, a weekly podcast, and bookings from sunset sessions to the Algarve’s most alternative corners.

The closing of one chapter. The first beat of the next.

FOTOS

Cadastre-se em nossa newsletter e receba as novidades em primeira mão:

Seja avisado
sobre os cursos

Preencha os dados abaixo e escolha o curso de seu interesse:

Seja avisado sobre os cursos

Preencha os dados abaixo e escolha o curso de seu interesse: